28 de julho de 2011
Lu.
e amanhã eu sei que vocês ja voltaram. um amor que nunca se foi, você falou dela pra mim e eu pude olhar dentro dos seus olhos, aquele mesmo que me conquistou. na tua cama me sinto nova, gostosa e mulher. na tua cama me faço sua, eu posso ser o que quiser. nas nossas loucuras, um quarto escuro, um back de leve e um peito pra me recostar, como se fosse te amar, como se fosse te ganhar. como se a minha presença não te remetesse a dela, como se você fosse me procurar. de encontros e desencontros casuais vamos levando, até chegar amanhã, que eu sei que vão reatar, e eu não vou poder mais voltar para aquela cama que me enfeitiçou, e que tanto me ganhou.
tô me jogando nesse rolo, me encantando e me perdendo. me encontrando e me devendo. um pouco de mim e muito do teu sabor. um caso enrolado, nosso segredo, nosso desejo, nossos encontros, nossas madrugadas, nossos ''ais'' e os ''ão'' de ser. flutuar.
24 de maio de 2011
Despejando.
Boba, bobinha, bobona. Como eu pude pensar que essa seria uma forma de te ter por perto. Você está cada dia mais longe que as vezes não sou capaz de te sentir mais. Você pingado, em dias alternados não me satisfaz. Seus sorrisos tapados, seus gritos calados, seus acenos distantes, sua falta de mim me faz sofrer. Eu sofro. Quero conversar, me achegar, te afagar. Te dizer, te falar, te contar sobre mim, sobre fatos, sobre casos. Sobre minha vida, mas de que importa, você não se interessa sobre mim, sobre meu novo corte de cabelo, sobre a cor do meu all star ou sobre qual o atual tamanho do rombo em meu coração. Aquele mesmo causado por ti. Talvez causado por mim e essa minha intensa mania de você, mania de te querer, de te amar, de me importar, de querer te dar mais do que você deseja, mais do que você mereça de mim. Eu sei, são questões de prioridades, e eu apareço na ponta inversa da tua lista. Então me faça o favor de continuar me usando para seus prazeres e me ignorar quando não for mais de sua serventia. Somente meu corpo é o que você deseja. Me faça esse favor, e aos poucos talvez eu consiga me enojar de você, de lembrar que eu sou muito melhor, ou muito maior que você. Que o que tenho no peito a oferecer é muito maior do que o que você carrega entre as pernas. Me faça o favor de não ser meu amigo, e continuar deixando explícito pelos corredores que nós somos aparente estranhos, apesar de toda a nossa intimidade. Faça o favor de me interromper quando eu te abraçar e te pedir tua atenção, me interrompa, por favor, interrompa meus olhares pra você. Continue distribuindo sua atenção àqueles que não passariam uma noite acordados por você. Faça o favor de continuar sendo esse merda que você é, na qual eu sou completamente apaixonada. E eu continuo escrevendo todos os teus defeitos para quem sabe assim eu passe a te odiar, mas definitivamente não consigo, não consigo. Amo seus defeitos, suas atitudes merda, suas qualidades, suas atitudes inesperadas, sua falta de atitude, sua cara lavada, seu olhar caolhinho, sua barriguinha, suas dobrinhas, seu furo na orelha, ... Mas eu odeio, odeio muito o fato de não conseguir te odiar. Odeio tanto, que chego a te amar primeiro...
7 de abril de 2011
Escalando Montanhas.
Hoje um turbilhão de sentimentos está passando por aqui, e escrevo enquanto sinto esse turbilhão, enquanto meus sinais vitais ainda não se foram. Talvez eles ainda permaneçam somente por uma causa: a esperança. Para quê cultivar essa inimiga tão falsa da realidade? Por que essa tal esperança parece distorcer tanto os fatos assim? Quando tenho meus momento de pura lucidez, poucos por sinal, me sinto como se tivesse a me enganar, a estar na espera do Senhor Amor em vão, uma espera que nem ele me põe a esperar, uma espera em troco de um amor que não vai chegar, mas pra quê tanto esperar? Essa esperança é uma semente que não precisa de amor próprio para cultivar? Não queria mais te esperar, mas é só eu fechar os olhos que a primeira coisa a imaginar sou eu e você, sou eu escalando uma montanha só para achar um espaço para que você e eu aconteça. Para que aconteça nós. Essa esperança me faz ter forças para escalar a mais alta montanha, e encontrar um espaço para eu e você. É só fechar os olhos que me pego a imaginar nós, e rezar na espera de você, na espera que você deixe nós acontecer.
3 de abril de 2011
Little Bird.
Eu posso monitorar seus batimentos cardíacos, deitada em teu peito, indo e vindo junto com sua respiração. Eu posso tanta coisa que você nem imagina, e é essa minha liberdade que me faz poder, que me faz querer ainda mais. Essa tal liberdade que me faz desejar estar ao teu lado, mesmo não sabendo como é o seu lado. Eu só sei como é seu abraço, seu beijo, seu cheiro, seu toque, sua boca, seus gestos, seus sorrisos, seu silêncio e sua fala. Essa liberdade que me prende todos os dias, ao mesmo pensamento. Essa mesma liberdade que sustenta uma mulher e que esconde uma menina, que não conhece meio-termo, que se não sussurra, grita. E se não sorrir, chora.
Obrigada liberdade, se eu já tenho asas e já sei voar, se já alcei vôos longos e maravilhosos, mas me desculpa se eu der um vôo rasante e pousar em uma gaiola na qual eu deseje morar, naquela gaiola em que o vento bate como nos vôos mas as grades que me fazem permanecer são as do coração.
29 de março de 2011
Dias de lua, noites sem sol.
Dias seguidos se repetiam com a mesma agonia que encobria noite e dia. Sequências fálidas de uma espera sem fim. Ela o via e sentia algo que já não cabia em si. Era quase de explodir. Ela fingia uma primeira rejeição que logo era substituída por momentos de intensa entrega. Somente ele podia sentir o que de verdade havia nela, somente para ele, ela tinha coragem de se mostrar. E ele fechava os olhos, fechava os olhos, as vezes piscava, mas sempre de olhos fechados. Ela continuava a se entregar para quem não a sentia, para quem não a queria sentir, ou a menos não podia. E ela voltava todos os dias, eram dias de desespero e noite de espera, para os proximos dias que viriam a seguir. Era assim, sucessivamente. Dias de lua, noites sem sol.
22 de março de 2011
Reflexo.
Eu não pedi para que todas as músicas em que ouço falassem de você, nem quero que ao olhar cada estrela do céu elas continuem a contar um fato sobre nós. Não queria lembrar do teu sorriso toda vez que tiro a roupa. É me matar estar ao teu lado e não te beijar, me mata pensar que agora está com a senhora amada ao teu lado. Machuca minhas mãos percorrer outros corpos tentando te encontrar neles, meu reflexo no espelho só vejo metade se aqui não estás. Me desculpe se ao teu lado meu sorriso é espontâneo, e se não paro de observar cada piscar do teu olhar. Não há sentido sonhar sozinha, e me emocionar com a mesma coisa que pra você não é nada. Me desculpe se nunca desisti de querer estar ao teu lado e me desculpe se mais uma vez eu te pedir pra me beijar.
21 de março de 2011
Espetáculo.
22 de fevereiro de 2011
Ilegais.
Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais.
Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você
Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Nessa aventura nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais
EU SÓ SEI QUE EU QUERO VOCÊ
PERTINHO DE MIM
EU QUERO VOCÊ
DENTRO DE MIM
EU QUERO VOCÊ
EM CIMA DE MIM
EU QUERO VOCÊ
* Ilegais - Vanessa da Mata
11 de fevereiro de 2011
Borboletas.
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