7 de abril de 2011

Escalando Montanhas.


Hoje um turbilhão de sentimentos está passando por aqui, e escrevo enquanto sinto esse turbilhão, enquanto meus sinais vitais ainda não se foram. Talvez eles ainda permaneçam somente por uma causa: a esperança. Para quê cultivar essa inimiga tão falsa da realidade? Por que essa tal esperança parece distorcer tanto os fatos assim? Quando tenho meus momento de pura lucidez, poucos por sinal, me sinto como se tivesse a me enganar, a estar na espera do Senhor Amor em vão, uma espera que nem ele me põe a esperar, uma espera em troco de um amor que não vai chegar, mas pra quê tanto esperar? Essa esperança é uma semente que não precisa de amor próprio para cultivar? Não queria mais te esperar, mas é só eu fechar os olhos que a primeira coisa a imaginar sou eu e você, sou eu escalando uma montanha só para achar um espaço para que você e eu aconteça. Para que aconteça nós. Essa esperança me faz ter forças para escalar a mais alta montanha, e encontrar um espaço para eu e você.  É só fechar os olhos que me pego a imaginar nós, e rezar na espera de você, na espera que você deixe nós acontecer.

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