3 de abril de 2011

Little Bird.



Eu posso monitorar seus batimentos cardíacos, deitada em teu peito, indo e vindo junto com sua respiração.  Eu posso tanta coisa que você nem imagina, e é essa minha liberdade que me faz poder, que me faz querer ainda mais. Essa tal liberdade que me faz desejar estar ao teu lado, mesmo não sabendo como é o seu lado. Eu só sei como é seu abraço, seu beijo, seu cheiro, seu toque, sua boca, seus gestos, seus sorrisos, seu silêncio e sua fala. Essa liberdade que me prende todos os dias, ao mesmo pensamento. Essa mesma liberdade que sustenta uma mulher e que esconde uma menina, que não conhece meio-termo, que se não sussurra, grita. E se não sorrir, chora. 
Obrigada liberdade, se eu já tenho asas e já sei voar, se já alcei vôos longos e maravilhosos, mas me desculpa se eu der um vôo rasante e pousar em uma gaiola na qual eu deseje morar, naquela gaiola em que o vento bate como nos vôos mas as grades que me fazem permanecer são as do coração.

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