
Ta na hora de falar assim, falar de mim, sem rodeios, sem mistérios, mas só um pouco de segredo. Uma dose de delírio, um pouco de paixão, um tanto de clichês e muito exagero.
Pra arrancar essa tormenta de vez, decidi mostrar a mim, esse eu que nem sei quem sou. Acredito que sei tudo, mas só sei que pouco sei. Na verdade nada sei. Sou tão convicta de mim, que tenho dúvidas sobre essa certeza, essa certeza sobre mim. Me jogo nos meus quereres, me vendo aos meus desejos, ou é tudo ou nada. Intensidade, ai, muita intensidade. Vivo alimentada pelo coração, e sugiro a alma um pouco de alegria, sempre no clarão do meio-dia, consumo essa energia que faz a vida assim, leve, como essa luz tão acanhada do nascer do sol. Vem se aventurar comigo, quero ir longe, ir além, mas não me faça despedidas, esse coração que guardo no peito, não gosta de términos, prazos ou rupturas. Deixa a chuva molhar, o vento bater, a lágrima descer que o sorriso aparece. Mas já é meio dia, já ta na hora da energia tomar conta de mim...
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